A esposa dele é presidente de uma associação em Tobias Barreto
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| Diógenes Almeida: "Meus votos nunca serviriam para Mundinho e para Venâncio" (Foto: Portal Infonet) |
Apenas uma das cinco testemunhas de defesa compareceu na tarde desta quinta-feira, 11 à audiência que apura desvios na distribuição das verbas de subvenções pela Assembleia Legislativa de Sergipe. O então candidato a deputado estadual Diógenes Almeida, cuja esposa é a presidente da Associação Comunitária José Gabriel Arcanjo [localizada em Tobias Barreto], que recebeu R$ 50 mil do deputado Mundinho da Comase e R$ 200 mil do deputado Venâncio Fonseca.
“Me convocaram pra ver se existia algum vínculo político pelo deputado Mundinho ter colocado uma verba pra essa associação. Nós demonstramos que Mundinho foi candidato a deputado estadual por uma outra coligação que não a nossa. Eu fui candidato, sou o primeiro suplente da coligação e os meus votos nunca serviriam nem pra Mundinho e nem pra Venâncio. Hoje estou sendo aqui uma testemunha de referência, não sou o presidente da associação, sei dados da associação”, ressalta Diógenes Almeida.
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| Eunice Dantas: "Vamos avaliar o fato de serem adversários políticos" |
Para a procuradora do Ministério Público Federal (MPF/SE), Eunice Dantas, em Tobias Barreto todos sabem que a associação é da família de Diógenes Almeida.
“Na cidade todo mundo sabe que a associação é da família do Diógenes Almeida, independente de quem esteja à frente da presidência e nesse caso é a esposa dele. Vamos avaliar na nossa alegação final, se houve interferência ou não nesse fato de eles serem adversários políticos”, enfatiza acrescentando que a estrutura da associação é modesta.
“Mas para a atividade que ele disse que a associação fazia, realmente ela consegue dar conta porque seria praticamente o transporte de pessoas e entrega de cestas básicas”, completa.
Defesa
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| Fabiano Feitosa: "Diógenes mostrou que a verba de subvenção foi bem utilizada" |
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