Centenas de professores ocuparam a recepção do Palácio dos Despachos acorrentados como forma de protesto contra o governador Jackson Barreto no início da tarde desta quarta-feira (27). Os professores estaduais de Sergipe continuam em greve há 10 dias, mesmo depois da ilegalidade decretada pelo desembargador José dos Anjos, que acatou a decisão liminar do Governo de Sergipe. A greve começou porque eles pediram o reajuste de 13,01% e o governo só chegou a pagar esse valor para os professores que possuem o nível médio.
O Sindicado dos Professores do Estado de Sergipe (Sintese) montou tendas e os professores ocupam a frente do Palácio dos Despachos, localizado na avenida Adélia Franco, zona sul de Aracaju.
“Continuamos em greve até que o governo apresente uma proposta concreta do reajuste do piso para todos, ontem nós tivemos uma ato no Tribunal de Justiça onde protocolamos as denúncias de irregularidades nas prestações de contas da receita da educação, também protocolamos um dossiê que mostra a precariedade das escolas públicas estaduais. E ontem também entramos com um agravo regimental contra a liminar que decretou a greve ilegal e nesta quarta-feira estamos em uma vigília que vai durar o dia inteiro”, diz Ivonete Cruz, vice-presidente do Sintese.
“Continuamos em greve até que o governo apresente uma proposta concreta do reajuste do piso para todos, ontem nós tivemos uma ato no Tribunal de Justiça onde protocolamos as denúncias de irregularidades nas prestações de contas da receita da educação, também protocolamos um dossiê que mostra a precariedade das escolas públicas estaduais. E ontem também entramos com um agravo regimental contra a liminar que decretou a greve ilegal e nesta quarta-feira estamos em uma vigília que vai durar o dia inteiro”, diz Ivonete Cruz, vice-presidente do Sintese.
Segundo Ivonete Cruz, o objetivo da vigília em frente ao Palácio dos Despachos é para abrir um canal de diálogo com o governador Jackson Barreto. “Queremos que o governador receba a nossa comissão, é preciso conversar e debater todas as reivindicações pautadas”, acrescenta a vice-presidente do Sintese.
Ainda de acordo Ivonete , nesta quinta-feira (28), uma nova assembleia será realizada com os professores em greve no Instituto Histórico de Sergipe. “O sindicato assumirá o compromisso dos recursos para a garantia da multa. Nós recorremos e entramos com um agravo esperamos que a justiça reavalie essa posição”, conclui Ivonete Cruz.
Ainda de acordo Ivonete , nesta quinta-feira (28), uma nova assembleia será realizada com os professores em greve no Instituto Histórico de Sergipe. “O sindicato assumirá o compromisso dos recursos para a garantia da multa. Nós recorremos e entramos com um agravo esperamos que a justiça reavalie essa posição”, conclui Ivonete Cruz.
“A Secretaria de Estado da Educação (Seed) anuncia que vai cortar o ponto dos professores que faltaram ao trabalho desde o início da greve no dia 18 de maio. A categoria já foi notificada da ilegalidade da greve conforme decisão da Justiça. O piso salarial do Governo do Estado é de R$ 1.943,53, portanto é maior que o que é pago conforme pede a lei”, afirma Elton Coelho, assessor de comunicação da Seed.
Entenda o caso
Os professores da rede estadual de ensino entraram em greve por tempo indeterminado na segunda-feira (18). Segundo a categoria, o Governo do Estado de Sergipe não garante os direitos da classe. Eles estão reunidos desde o início da manhã em frente ao Palácio dos Despachos em Aracaju.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese), 12 mil professores estão mobilizados e aproximadamente 140 mil alunos vão ser atingidos com a greve.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sintese, a greve começou porque eles pediram o reajuste de 13,01% e o Governo de Sergipe só chegou a pagar esse valor para os professores que possuem o nível médio. Eles pedem os mesmos benefícios para toda a categoria e ainda mais segurança e reformas nas escolas estaduais. A categoria destaca que é contra a municipalização do ensino.
Os professores da rede estadual de ensino entraram em greve por tempo indeterminado na segunda-feira (18). Segundo a categoria, o Governo do Estado de Sergipe não garante os direitos da classe. Eles estão reunidos desde o início da manhã em frente ao Palácio dos Despachos em Aracaju.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese), 12 mil professores estão mobilizados e aproximadamente 140 mil alunos vão ser atingidos com a greve.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sintese, a greve começou porque eles pediram o reajuste de 13,01% e o Governo de Sergipe só chegou a pagar esse valor para os professores que possuem o nível médio. Eles pedem os mesmos benefícios para toda a categoria e ainda mais segurança e reformas nas escolas estaduais. A categoria destaca que é contra a municipalização do ensino.
O desembargador José dos Anjos concedeu liminar favorável a ação movida pelo Governo de Sergipe e determinou nesta sexta-feira (22) ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese) que a greve dos professores seja suspensa e que eles retornem ao trabalho imediatamente. O magistrado determinou pagamento de multa de R$ 10 mil por cada dia de paralisação a partir da notificação do sindicato. A greve foi iniciada na segunda-feira (18) e cerca de 12 mil professores cruzaram os braços.
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