Amigos e familiares do agente penitenciário Antônio Nogueira, 49 anos, morto durante rebelião no presídio Leite Neto, em Nossa Senhora da Glória, tentam suportar a dor no último adeus ao ente querido. O velório aconteceu na tarde deste sábado (22).
O irmão dele, o prefeito da cidade, se mostrou firme ao lado do pai e de outros parentes. A família clama para que o episódio sirva, no mínimo, como reflexão para o estado repensar as políticas de segurança no sistema penitenciário.
Muitos dos colegas de Antônio também compareceram ao velório. Entre eles, um misto de tristeza e indignação, devido à falta de condições de trabalho da categoria.
Durante o enterro, muita comoção. A cidade de Glória praticamente parou. Centenas de pessoas acompanharam ao cortejo pelas ruas de nossa senhora da glória. Na chegada ao cemitério, homenagens ao agente morto. Finalizadas com aplausos.
Antônio Nogueira foi morto quando seguiu com mais três agentes para atender a um interno que, supostamente, sofria com intensa dor abdominal no interior da cela. Tudo não passava de uma simulação para renderem os servidores. Ao entrarem na ala, foram surpreendidos por dois internos já armados e por outros presos do pavilhão. Feriram dois à bala e levaram outros dois agentes como escudo até o portão de saída. Na frente do presídio, onde funciona o hospital, roubaram uma ambulância e fugiram.
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Durante a fuga, mais dois agentes também saíram feridos: José Lenildison Gomes da Silva, 49 anos, com um tiro no peito e José Brasiliano com tiro de raspão na cabeça. Os dois estão fora de perigo
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